No Rio de Janeiro houve um aumento de 50% de casos de violência doméstica, durante o confinamento
Dados apontam para o aumento de casos de Violência Doméstica, neste momento de Isolamento Social.
Vivemos um momento inaugural, nenhum de nós estava preparado para uma Terceira Guerra Mundial, onde o inimigo fosse microscópico- um vírus.
Que nos fez “Ficar Em Casa”- para conter o aumento da curva de contágio e proteger principalmente nossos idosos.
Se por um lado, nos afastamos voluntariamente do convívio social, nos expomos a um excesso de convívio familiar. Que em alguns, despertou o sentimento de confinamento, de exclusão, exacerbando a agressividade, que antes era liberada, de forma criativa nas relações e programas sociais.
São vários os estudos que associam o retraimento social a perturbações internalizadas como ansiedade, fobias, hipocondria, TOC, depressão, ideação suicida, agressividade e etc.
É de suma importância as interações sociais para o desenvolvimento dos laços afetivos, do prazer da companhia, do desenvolvimento cognitivo, para a introjeção das normas e leis sociais.
No “Excesso de Convívio Familiar”, crianças estão contidas em ambientes reduzidos, na grande maioria em apartamentos, marido e esposa, estão dividindo além do espaço físico, a dinâmica da casa com os filhos, no mesmo cenário. Isso potencializa os conflitos e confrontos que estavam latentes, tornando-os agora manifestos.
A violência doméstica, é compreendida como um fenômeno complexo, nas suas distintas formas, particularmente como causa e consequência a desigualdade de poder nas relações de gênero. A violência doméstica ou de gênero afeta a integridade biopsicossocial da vítima. São diversas as sintomatologias e transtornos do desenvolvimento que podem se manifestar, tais como: doenças nos sistemas digestivo e circulatório, dores e tensões musculares, desordens menstruais, depressão, ansiedade, suicídio, uso de entorpecentes, transtornos de estresse pós-traumático, além de lesões físicas, privações e assassinato da vítima.
Estamos num cenário mundial adverso e desafiador, é momento de manter a sanidade mental, através do equilíbrio emocional. S em algum momento, você sentir a perda da serenidade Atal ponto que sua natureza mais primitiva e inconsciente, possa se transformar em violência psicológica, verbal ou física, contra o outro (mulher).
“BUSQUE AJUDA PROFISISONAL- Um Psicólogo poderá lhe ajudar!
Se você sente-se uma vítima em potencial, peça socorro!
Ligue 180- Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Não se alie ao inimigo, contra você, por medo ou vergonha – Peça Ajuda!